Monday, May 14, 2018

Passaste no muro onde eu estava sentado,
Olhaste-me de lado, depois de frente
E, de novo, de lado.
Seguiste com atenção o movimento da minha caneta
Que eu movi como um pêndulo.
Depois de breves minutos,
Voaste, com um grito, sobre os socalcos que levam ao rio
E sobre o rio...
Adeus, amiga alada,
Nunca mais te verei
E, mesmo que te veja,
Não te saberei distinguir das outras.

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