Anda, anda, pequeno potro,
Cada dois passos, três ideias.
Um puxa-te pelas rédeas
E chicoteia-te, o outro.
Não te deixam andar a trote,
E se puxares demais de forte,
Cais de frente ou de lado,
Pobre cavalito esganado.
Um dia a ferrugem, com sorte,
Comerá as podres rédeas.
Corre, nesse dia, corre para Norte
Sê mais cavalo e menos potro,
Puxa convicto, anda, parte-as!
Com sorte ainda não estejas morto.
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